quarta-feira, 23 de setembro de 2015
O PERFECCIONISTA E A SÍNDROME DO PÂNICO
Freqüentemente as pessoas com predisposição a desenvolver a síndrome do pânico são aquelas que apresentam características marcantes como por exemplo são extremamente produtivas, muito comumente assumem mais responsabilidades e afazeres que podem dar conta ou que deveriam, são perfeccionistas e meticulosas, muito exigentes consigo mesma e não costumam aceitar bem os erros ou imprevistos, são as chamadas pessoas "muito certinhas", essas pessoas são quase sempre impressionáveis aos olhos dos outros. Geralmente essas pessoas procuram evitar a confrontação com suas emoções, deixando por conta da mente racional o comando de suas vidas.
Os principais sintomas da sindrome do panico são: taquicardia, sudorese, falta de ar, tremor, fraqueza nas pernas, ondas de calor e frio, tontura, sensação que o ambiente é estranho (perigoso), sensação que vai desmaiar, ter um enfarto, derrame, pressão na cabeça, perigo de morte.
Medo de sair de casa, medo de fazer as coisas mais simples como viajar, dirigir, ir a lugares com muita gente, cinema, feiras.
Segundo o jornal "The Boston Herald" o perfeccionismo é visto como a "fobia de cometer erros" ou seja errofobia. A errofobia é considerada como o medo de errar, ou seja, é a incapacidade de a consciência conviver consigo mesma e adaptar-se à imperfeição presente na realidade do seu próprio universo.
(Vera )
terça-feira, 22 de setembro de 2015
TDO – Transtorno Desafiador Opositor
Este é um transtorno que tem como base padrões de comportamentos negativista, hostis e desafiadores. Crianças que apresentam TDO apresentam tendência a se descontrolar, discutir com adultos, recusar-se a fazer o que lhes é dito, entre outros comportamento de oposição. A literatura apresenta um conjunto de fatores que podem influenciar o aparecimento do problema. Dentre eles, principalmente recomendados com maior frequência, são a psicoterapia individual da criançã, associada a aconselhamento e treinamento parental, entre outros aspectos.
Todas as crianças passam por fases difíceis que muitas vezes poderiam ser descritas como “de oposição”, especialmente quando se está cansado, com fome, estressado ou chateado. Quando eles estão assim podem discutir, conversar, desobedecer e desafiar os pais, professores e outros adultos. Há também momentos no desenvolvimento normal que o comportamento de oposição é esperado, como por exemplo entre dois a três anos de idade ou até mesmo na pré-adolescência. Entretanto, o comportamento hostil se torna uma preocupação quando é freqüente e consistente, que se destaca quando comparado com outras crianças da mesma idade e nível de desenvolvimento e quando ela afeta a família da criança, social e a escola.
Para melhor entender, nada melhor como uma boa definição:
O transtorno de oposição (TDO) é um transtorno disruptivo, caracterizado por um padrão global de desobediência, desafio e comportamento hostil. A criança ou adolescente discute excessivamente com adultos, não aceitam responsabilidade por sua má conduta, incomodam deliberadamente os demais, possuem dificuldade de aceitar regras e perdem facilmente o controle se as coisas não seguem a forma que eles desejam (SERRA-PINHEIRO et al., 2004, p.273).
Em crianças com transtorno desafiador opositor (TDO), geralmente apresentam um padrão contínuo de comportamento não cooperativo, desafiante, desobediente e hostil incluindo resistência a figura de autoridade. O padrão de comportamento pode incluir:
Freqüentes acessos de raiva
Discussões excessivas com adultos, muitas vezes, questionando as regras
Desafio e recusa em cumprir com os pedidos de adultos
Deliberada tentativa de irritar ou perturbar as pessoas
Culpar os outros por seus erros e mau comportamento
Muitas vezes, ser suscetível ou facilmente aborrecido pelos outros
Freqüente raiva e ressentimento
Agressividade contra colegas
Dificuldade em manter amizades
Problemas acadêmicos
Embora não haja nenhuma causa claramente compreendida, acredita-se ser uma combinação de genética, ambiente, incluindo:
Disposição natural de uma criança
Limitações ou atraso no desenvolvimento da capacidade de uma criança no processo de pensamento e sentimento
Falta de fiscalização
Inconsistência ou disciplina severa
Abuso ou negligencia
Desequilíbrio de certas substancias químicas do cérebro, tais como a serotonina
Os sintomas são geralmente vistos em várias configurações, mas são mais perceptíveis em casa ou na escola. Muitos pais relatam que seu filho com TOD estava mais rígido e exigente que os irmão da criança, desde tenra idade.
Este problema é bastante comum, ocorrendo entre 2% e 16% das crianças e adolescente. Em crianças menores é mais comum em meninos, mas durante a adolescência ocorre com freqüência em ambos os sexos. O inicio é geralmente gradual e aumenta a gravidade dos problemas de comportamento ao longo do tempo.
A melhor maneira de tratar um criança com TDO inclui Psicoterapia infantil que abrange técnicas de manejo e modificação do comportamento, utilizando uma abordagem coerente da disciplina e seguir com reforço positivo de comportamentos adequados.
É muito difícil os pais lidarem com estas crianças e adolescentes, por isso é indicado Orientação de Pais para melhor entendê-los além de obterem apoio e compreensão e consequentemente receberem treinamento acerca de habilidades de manejo desta crianças.
O sucesso do tratamento requer empenho e acompanhamento em uma base regular de ambos pais e professores.
As causas do TDO são multifatoriais podem ser: atraso ou limitação no desenvolvimento da criança, desequilíbrio de neurotransmissores, excesso ou falta de regras ou quando são contraditórias.
Uma das melhores formas de ensinar a criança a seguir regras é o sistema de fichas. É discutido com a criança e os pais, os comportamentos desejados (tarefas, objetivos) e escritos em uma cartolina. Cada tarefa, se cumprida, valerá um tanto X de pontos, dependendo da facilidade e do esforço. Todos esses pontos, acumulados durante os dias de intervenção, podem ser trocados por prêmios, que são definidos previamente no começo da intervenção.
Algumas regras importantes para lidar com crianças com TDO:
- FALE DE PERTO COM A CRIANÇA
- REGRAS DEVEM SER SIMPLES E AS ORDENS CLARAS
- PEÇA À CRIANÇA PARA REPETIR AS ORDENS
- NUNCA ORDENE EM FORMA DE PERGUNTA
- NÃO DÊ ESPAÇO PARA UMA NEGATIVA
- NÃO CONVERSE NA HORA DA RAIVA
- ELOGIO E RECOMPENSA SÃO SEMPRE MAIS ADEQUADOS QUE A PUNIÇÃO PARA MODIFICAR COMPORTAMENTOS, MAS ISTO DEVE SER PLANEJADO COM ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL CAPACITADO.
- AS RECOMPENSAS NÃO PRECISAM SER MATERIAIS, EXIGINDO GASTOS
- NÃO TENHA MEDO DE DIZER NÃO
- TOLERE A FRUSTRAÇÃO DE SEU FILHO
- REFORCE PEQUENOS AVANÇOS DE COMPORTAMENTOS ADEQUADOS
- CONCEDA A SEU FILHO O DIREITO DE COMETER ERROS
- CONCEDA A SI MESMO O DIREITO DE ERRAR E NUNCA DESISTA
Referência bibliograficas:
*DSM-IV-TR
*Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Trad. Claudia Dornelles; 4 ed. rev. Porto Alegre: Artmed. 2002.
SERRA-PINHEIRO, Maria Antonia; SCHIMITZ, Marcelo; MATTOS, Paulo et al.
*Transtorno desafiador de oposição: uma revisão de correlatos neurobiológicos e
ambientais, comorbidades, tratamento e prognóstico. Revista Brasileira de
Psiquiatria, v.26, n.4, p273-276. Dez. 2004.
SERRA-PINHEIRO, Maria Antonia; GUIMARÃES, Márcia; SERRANO, Maria Esther.
*A eficácia de treinamento de pais em grupo para pacientes com transtorno
desafiador de oposição: um estudo piloto. Revista Psiquiatria Clínica, 2005, v.32,
n.2, p.68-72.
Fontes da internet.
Este é um transtorno que tem como base padrões de comportamentos negativista, hostis e desafiadores. Crianças que apresentam TDO apresentam tendência a se descontrolar, discutir com adultos, recusar-se a fazer o que lhes é dito, entre outros comportamento de oposição. A literatura apresenta um conjunto de fatores que podem influenciar o aparecimento do problema. Dentre eles, principalmente recomendados com maior frequência, são a psicoterapia individual da criançã, associada a aconselhamento e treinamento parental, entre outros aspectos.
Todas as crianças passam por fases difíceis que muitas vezes poderiam ser descritas como “de oposição”, especialmente quando se está cansado, com fome, estressado ou chateado. Quando eles estão assim podem discutir, conversar, desobedecer e desafiar os pais, professores e outros adultos. Há também momentos no desenvolvimento normal que o comportamento de oposição é esperado, como por exemplo entre dois a três anos de idade ou até mesmo na pré-adolescência. Entretanto, o comportamento hostil se torna uma preocupação quando é freqüente e consistente, que se destaca quando comparado com outras crianças da mesma idade e nível de desenvolvimento e quando ela afeta a família da criança, social e a escola.
Para melhor entender, nada melhor como uma boa definição:
O transtorno de oposição (TDO) é um transtorno disruptivo, caracterizado por um padrão global de desobediência, desafio e comportamento hostil. A criança ou adolescente discute excessivamente com adultos, não aceitam responsabilidade por sua má conduta, incomodam deliberadamente os demais, possuem dificuldade de aceitar regras e perdem facilmente o controle se as coisas não seguem a forma que eles desejam (SERRA-PINHEIRO et al., 2004, p.273).
Em crianças com transtorno desafiador opositor (TDO), geralmente apresentam um padrão contínuo de comportamento não cooperativo, desafiante, desobediente e hostil incluindo resistência a figura de autoridade. O padrão de comportamento pode incluir:
Freqüentes acessos de raiva
Discussões excessivas com adultos, muitas vezes, questionando as regras
Desafio e recusa em cumprir com os pedidos de adultos
Deliberada tentativa de irritar ou perturbar as pessoas
Culpar os outros por seus erros e mau comportamento
Muitas vezes, ser suscetível ou facilmente aborrecido pelos outros
Freqüente raiva e ressentimento
Agressividade contra colegas
Dificuldade em manter amizades
Problemas acadêmicos
Embora não haja nenhuma causa claramente compreendida, acredita-se ser uma combinação de genética, ambiente, incluindo:
Disposição natural de uma criança
Limitações ou atraso no desenvolvimento da capacidade de uma criança no processo de pensamento e sentimento
Falta de fiscalização
Inconsistência ou disciplina severa
Abuso ou negligencia
Desequilíbrio de certas substancias químicas do cérebro, tais como a serotonina
Os sintomas são geralmente vistos em várias configurações, mas são mais perceptíveis em casa ou na escola. Muitos pais relatam que seu filho com TOD estava mais rígido e exigente que os irmão da criança, desde tenra idade.
Este problema é bastante comum, ocorrendo entre 2% e 16% das crianças e adolescente. Em crianças menores é mais comum em meninos, mas durante a adolescência ocorre com freqüência em ambos os sexos. O inicio é geralmente gradual e aumenta a gravidade dos problemas de comportamento ao longo do tempo.
A melhor maneira de tratar um criança com TDO inclui Psicoterapia infantil que abrange técnicas de manejo e modificação do comportamento, utilizando uma abordagem coerente da disciplina e seguir com reforço positivo de comportamentos adequados.
É muito difícil os pais lidarem com estas crianças e adolescentes, por isso é indicado Orientação de Pais para melhor entendê-los além de obterem apoio e compreensão e consequentemente receberem treinamento acerca de habilidades de manejo desta crianças.
O sucesso do tratamento requer empenho e acompanhamento em uma base regular de ambos pais e professores.
Algumas regras importantes para lidar com crianças com TDO:
- FALE DE PERTO COM A CRIANÇA
- REGRAS DEVEM SER SIMPLES E AS ORDENS CLARAS
- PEÇA À CRIANÇA PARA REPETIR AS ORDENS
- NUNCA ORDENE EM FORMA DE PERGUNTA
- NÃO DÊ ESPAÇO PARA UMA NEGATIVA
- NÃO CONVERSE NA HORA DA RAIVA
- ELOGIO E RECOMPENSA SÃO SEMPRE MAIS ADEQUADOS QUE A PUNIÇÃO PARA MODIFICAR COMPORTAMENTOS, MAS ISTO DEVE SER PLANEJADO COM ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL CAPACITADO.
- AS RECOMPENSAS NÃO PRECISAM SER MATERIAIS, EXIGINDO GASTOS
- NÃO TENHA MEDO DE DIZER NÃO
- TOLERE A FRUSTRAÇÃO DE SEU FILHO
- REFORCE PEQUENOS AVANÇOS DE COMPORTAMENTOS ADEQUADOS
- CONCEDA A SEU FILHO O DIREITO DE COMETER ERROS
- CONCEDA A SI MESMO O DIREITO DE ERRAR E NUNCA DESISTA
Referência bibliograficas:
*DSM-IV-TR
*Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Trad. Claudia Dornelles; 4 ed. rev. Porto Alegre: Artmed. 2002.
SERRA-PINHEIRO, Maria Antonia; SCHIMITZ, Marcelo; MATTOS, Paulo et al.
*Transtorno desafiador de oposição: uma revisão de correlatos neurobiológicos e
ambientais, comorbidades, tratamento e prognóstico. Revista Brasileira de
Psiquiatria, v.26, n.4, p273-276. Dez. 2004.
SERRA-PINHEIRO, Maria Antonia; GUIMARÃES, Márcia; SERRANO, Maria Esther.
*A eficácia de treinamento de pais em grupo para pacientes com transtorno
desafiador de oposição: um estudo piloto. Revista Psiquiatria Clínica, 2005, v.32,
n.2, p.68-72.
Fontes da internet.
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Internacão involuntária
É só falar em internação involuntária que o tema é motivo de polêmicas. O fato é que esse tipo de intervenção é de grande necessidade em casos em que o dependente químico não consegue perceber que precisa de ajuda. E a família, por ato de amor e de esperança, busca a internação involuntária para salvar a vida daquele ente querido. Para desmistificar o assunto, respondemos as principais dúvidas a seguir:
1) O que é internação involuntária?
A internação involuntária é uma forma dos familiares recorrerem a favor do dependente químico quando ele perdeu sua capacidade de escolher o que é melhor para ele, colocando a própria vida ou de outras pessoas em risco e não aceitando ajuda profissional para ficar livre do álcool e outras drogas.
2) Tratamento e internação involuntária é a mesma coisa?
Não existe tratamento involuntário, porém, a internação involuntária faz parte do tratamento da dependência química em casos mais graves, em que o paciente necessita de cuidados mais intensos e não aceita ajuda. Após o período de desintoxicação, o dependente consegue ter discernimento para aceitar que precisa de ajuda profissional e, assim, seguir as demais etapas do tratamento.
3) Quando é necessário este tipo de internação?
A internação involuntária é necessária quando o dependente químico não aceita ajuda ou não admite que as drogas estejam destruindo sua vida. Nesta fase, é comum que o dependente já esteja com os laços familiares e demais relacionamentos afetivos prejudicados, perdeu os bens materiais e o emprego, porque a sua vida gira em torno das drogas. É comum também o dependente químico colocar a própria vida ou de outras pessoas em risco.
4) Existe alguma lei específica para a internação involuntária?
Sim, a internação involuntária está prevista pela Lei 10.216, de 6 de abril de 2002, regulamentada pela portaria federal nº 2.391/2002/GM. Se quiser acessá-la, clique aqui.
5) Como internar um dependente químico?
Em clínicas de recuperação privadas, a família solicita a internação involuntária do paciente e um psiquiatra avalia o caso. Se confirmada a necessidade, o médico escreve um laudo sobre a saúde do dependente químico. O Ministério Público é informado sobre a internação em até 72 horas.
Na rede pública o processo é semelhante. O familiar geralmente passa pela unidade de atendimento psiquiátrico ou CAPS (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas). Comprovada a necessidade, o paciente é encaminhado para alguma instituição.
6) Qualquer clínica de recuperação ou comunidade terapêutica está apta para a internação involuntária?
Não. É importante que a família, antes de solicitar uma internação involuntária, verifique se o local está autorizado a fazer este tipo de internação. Os documentos que comprovam que a instituição está apta são:
- Alvará de Funcionamento emitido pela prefeitura;
- Autorização da Vigilância Sanitária; Inspeção do Corpo de Bombeiros;
- Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES);
- Autorização do Conselho Regional de Medicina do Estado.
Se você acredita que um ente querido precisa de internação involuntária, não deixe de procurar uma clínica de recuperação séria e totalmente apta para cuidar de dependentes químicos. Entre em contato com a Clínica Viva e dê a chance de recuperação a um dependente químico. Acesse: internação involuntária.

Sobre a autora:
Aguilaia Lopes é Jornalista especializada em Dependência Química, apaixonada por saúde, comportamento e bem-estar.
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Habilidades
Passamos boa parte de nossas vidas
nos comunicando com outras pessoas. Como não poderia deixar de ser, esse
assunto é estudado pela Psicologia há bastante tempo: praticamente todas as
teorias de desenvolvimento abordam a questão da socialização e da importância
das interações sociais. Interações sociais problemáticas podem comprometer
significativamente a formação de uma pessoa em relação à sua saúde mental,
acarretando em problemas como a ansiedade social, a depressão e desajustamento
escolar, entre outros (Del Prette e Del Prette, 1999).
Nossa comunicação não é composta
apenas pelo que falamos e ouvimos. Grande parte do que emitimos aos outros são
sinais não verbais. A comunicação não verbal envolve o olhar e o contato
visual, o sorriso, a expressão facial, a gestualidade, a postura corporal, os
movimentos com a cabeça, o contato físico e a distância que mantemos de nossos
interlocutores. Muitas vezes, emitimos esses sinais naturalmente, sem
perceber. Assim, pode acontecer de você falar uma coisa e seu corpo sinalizar
outra para as pessoas que te cercam, comprometendo significativamente a sua
capacidade de se expressar. Modular os comportamentos não verbais é importante,
sendo que a melhor dica que eu poderia dar é que você seja verdadeiro consigo
mesmo em relação ao que faz e fala. Pessoas com altas habilidades sociais sabem
a importância de ser honesto, já que, assim, o corpo não as trai.
Toda interação ocorre em um contexto.
Por isso, uma boa leitura do ambiente é fundamental para a orientação
da melhor forma de agir. É muito difícil regular comportamentos
verbais e não verbais de socialização sem compreender em que contexto se está
inserido. Um erro de leitura do ambiente pode transformar a intenção de um
comportamento positivo em um desastre. Portanto, reparar no tipo de ambiente
(se é formal ou informal, por exemplo), no semblante e nos trajes dos outros
pode fornecer dicas relevantes para orientar como se portar adequadamente.
Estudar como se dá a interação entre as outras pessoas e os sinais não verbais
que elas emitem também são fatores fundamentais para se compreender o contexto
de cada situação social e qual a melhor forma de agir.
Por fim, a apresentação
pessoal também é importante em relação às interações sociais,
principalmente se você tem um objetivo específico em mente. Por apresentação
pessoal nos referimos à aparência: o uso de roupas e acessórios adequados para
cada situação, higiene pessoal e até a forma de se barbear ou se maquiar
influenciam. Assim como olhamos para uma pessoa e, por meio de sua aparência,
podemos dizer algo sobre ela (e predizer se é interessante ou não estabelecer
contato, além de ter uma noção de como contatá-la), os outros fazem o mesmo
conosco.
Referências:
Bolsoni-Silva, A. (2002). Habilidades
Sociais: breve análise da teoria e da prática à luz da análise do
comportamento. Interação em Psicologia, 6(2), p. 233-242.
Del Prette, Z. A. P. & Del Prette, A. (1999). Psicologia das Habilidades Sociais: Terapia e
educação. Petrópolis:Vozes.
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