terça-feira, 3 de julho de 2018

O que é Psicose, tipos, causas, sintomas.



O que é psicose?
A psicose é um estado mental patológico de perda de conexão com a realidade que pode levar a alucinações, alterações de personalidade, desordem de pensamento, delírios, dificuldades social e problemas para manter atividades cotidianas. Não é reconhecida como doença, mas como sintoma de transtorno mental.
A psicose é uma desordem psíquica que não diz respeito ao âmbito da personalidade, mas, sim, à perda de contato com a realidade.
Tipos
De acordo com a Classificação Internacional de Doenças volume 10 (CID-10), atualmente utilizada no Brasil para referência de classificação de doenças, as psicoses são várias. Elas são a esquizofrenia, o transtorno de personalidade esquizotípica e os transtornos psicóticos. Cada um desses tipos pode conter subtipos.
Esquizofrenia
É uma desestruturação psíquica que faz com que a pessoa perca a noção da realidade e não consiga mais diferenciar o real do imaginário. É um dos principais transtornos mentais de que se tem conhecimento.
Esquizofrenia, no geral, é caracterizada por alterações no pensamento, na percepção, no comportamento e no humor.
Apesar de poder acontecer em outras idades, este tipo de psicose se manifesta pela primeira vez com maior frequência em adolescentes e jovens adultos na faixa dos 14 e 28 anos.
o paciente esquizofrênico não é extremamente perigoso, assim como também não possui dupla personalidade. Esses equívocos são comuns pela falta de informação da população perante a doença.
Existem diversos tipos de esquizofrenia, cada um com suas características específicas.
Transtorno de personalidade esquizotípica
O transtorno esquizotípico se mostra por anomalias do pensamento e humor semelhantes aos da esquizofrenia.
O paciente pode apresentar comportamento excêntrico, além de ideias estranhas e paranoides, mas que não evoluem completamente para um delírio. Períodos quase psicóticos e alucinações auditivas podem surgir.
Transtorno delirante persistente
Caracterizados única ou principalmente por delírios persistentes, mas sem outros sintomas que possam indicar esquizofrenia ou transtornos de humor, os transtornos delirantes não causam alucinações na maioria dos casos, mas idosos podem ter alucinações auditivas com frequência irregular.
Desde que alucinações tipicamente esquizofrênicas não dominem o quadro, o diagnóstico desses transtornos não é alterado.
Caso os delírios sejam de curta duração — em torno de duas semanas — o caso é classificado como psicose aguda e transitória.
Psicoses agudas e transitórias
Estes transtornos são caracterizados por sintomas psicóticos de curta duração e que não reincidem. Os sintomas incluem ideias delirantes, alucinações e percepções perturbadas, além de comportamento gravemente desorganizado. O tempo de duração costuma ser de, no máximo, duas semanas.
Transtorno delirante induzido
O transtorno delirante induzido é dividido por duas ou mais pessoas fortemente ligadas emocionalmente. É frequente em famílias, e apenas um das partes apresenta delírios autênticos, sendo o outro induzido a eles.
Pais podem passar delírios aos filhos que acreditam no que eles dizem. O afastamento das partes costuma ocasionar o abandono dos delírios por parte do induzido.
Transtornos esquizoafetivos
Este tipo de transtorno possui sintomas tanto de características esquizofrênicas quanto de transtornos de humor, não podendo ser classificados nem como um nem como outro. Está dentro do espectro da esquizofrenia.
Pode ser dividido em três:
Transtorno esquizoafetivo do tipo maníaco
Quando o paciente apresenta sintomas tanto de esquizofrenia quanto de mania de maneira predominante, esta é a classificação do transtorno. Sintomas de mania podem incluir euforia ou irritabilidade não condizente com a situação.
Quando leve, pode passar despercebida por parecer apenas um dia animado para a pessoa. Ela pode parecer feliz, sociável, com mais vontade de conversar, animada, com menos sono e mais energia. Ela também pode se sentir mais irritada.
Transtorno esquizoafetivo do tipo depressivo
Nesta condição, o paciente sofre com sintomas tanto de esquizofrenia quanto de episódios depressivos, ambos de maneira predominante.
Sintomas de episódios depressivos são falta de energia, desânimo, perda de interesse, falta de concentração, capacidade de experimentar prazer alterada, diminuição do apetite e da concentração apresentados em um contexto que não condiz com estes sentimentos.
Transtorno esquizoafetivo do tipo misto
Aqui, os sintomas de esquizofrenia são acompanhados tanto por episódios maníacos quanto depressivos em igual medida.
Transtornos afetivos X psicoses
Os transtornos afetivos são aqueles que afetam o humor. É o caso do transtorno afetivo bipolar. É importante ressaltar que transtornos de humor não são psicoses. Existem casos em que os transtornos afetivos apresentam sintomas psicóticos, mas isso não quer dizer que eles passam a ser uma psicose.
Outros transtornos
Existem outras psicoses que não entram em nenhuma das classificações anteriores. É o caso, por exemplo, da psicose alucinatória crônica, uma condição que causa alucinações e delírios e cujos episódios podem ser espaçados por meses. Ela não se encaixa em nenhum tipo de esquizofrenia.
Causas
A psicose pode ocorrer em diversos casos, e para cada um deles há uma causa específica.
·        Transtorno bipolar
·        Depressão grave
·        Doença de Alzheimer e outras demências
·        Estresse psicológico severo
·        Privação do sono
·        Epilepsia
·        Abstinência de álcool
·        Infecções e cânceres do sistema nervoso central
·        Lúpus
·        Insuficiência renal e hepática
·        Cistos no cérebro ou tumores cerebrais
·        Acidente vascular cerebral (AVC)
·        Aids
·        Sífilis

Pode-se dizer que existem duas causas para psicoses: genética e devido ao abuso de substâncias. Além disso, existem as chamadas psicoses secundárias, que são sintomas psicóticos causados por outras condições e não são realmente psicoses, fazendo parte de outro diagnóstico.
No geral, ou a pessoa possui psicose ou não. Um acidente, outras doenças ou traumas severos não irão criar uma psicose que não existe.
Existe, na medicina e na psicologia, a discussão sobre o que causa o desencadeamento de uma psicose latente, mas na gigantesca maioria dos casos é impossível saber. O que se sabe é que a pessoa já era propensa a desenvolver a psicose.
Entretanto, existe uma maneira de adquirir a psicose mesmo sem tê-la latente. O abuso de substâncias psicoativas é capaz de causar uma psicose legítima.
Usar drogas em grandes quantidades e de maneira frequente pode causar uma psicose. Se a pessoa já possui a condição latente, existe uma chance maior de a doença ser desencadeada. As drogas aqui listadas não estão em ordem específica e todas, em menor ou maior grau, apresentam riscos. As drogas que fazem isso são:
·        Cocaína;
·        Anfetamina;
·        Metanfetamina;
·        MDMA (ecstasy);
·        Mephedrone (MCAT);
·        Maconha;
·        LSD;
·        Cogumelos alucinógenos;
·        Ketamina;
·        Álcool.
Psicose secundária
Quando uma doença causa sintomas psicóticos como alucinações e delírios, ela não passa a ser considerada uma psicose. Estas doenças podem levar aos sintomas, mas são seu próprio diagnóstico e não entram na classificação de psicose.
Depressão grave
A depressão grave pode causar sintomas psicóticos, levando a alucinações e delírios.
Anomalias anatômicas no cérebro
Uma anatomia diferenciada no cérebro pode causar diversas condições, entre elas sintomas psicóticos.
Desequilíbrio entre os neurotransmissores
Alguns neurotransmissores desequilibrados podem causar alucinações e delírios.
Desequilíbrio hormonal
Hormônios em excesso ou em falta podem causar vários problemas. O cortisol, hormônio produzido pela glândula suprarrenal, quando em excesso, pode causar depressão e sintomas relacionados com psicoses.
Cisto no cérebro ou tumores cerebrais
Cistos e tumores localizados no cérebro podem causar alucinações, delírios e outros sintomas psicóticos.
Doenças autoimunes
Doenças autoimunes, como lúpus, além de outras doenças, podem causar sintomas psicóticos ao atacar o sistema nervoso central.
Sífilis
sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada por uma bactéria e que pode afetar o sistema nervoso central e o cérebro como um todo, podendo causar sintomas de psicose, além de outras doenças neurológicas.
Câncer
Tumores malignos graves em qualquer parte do corpo podem causar sintomas temporários de psicose em um paciente.
Insuficiência renal
Algumas consequências da insuficiência renal estão conectadas com sintomas psicóticos. A uremia, por exemplo, que é causada por excesso de impurezas no sangue (que por sua vez é causada por falta de capacidade de filtragem dos rins) é capaz de causar confusão mental e delírios.
Epilepsia
Não existe consenso quanto a epilepsia ser causa de psicoses. A neurologia afirma que a relação não existe, mas o Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders V (DSM, em tradução livre, Manual de Diagnóstico e Estatística das Desordens Mentais) considera pacientes com o foco na epilepsia no lobo temporal como parte do grupo de risco.
Demências e AVC
O acidente vascular cerebral e demências como a doença de Alzheimer podem causar sintomas característicos de psicoses, porém a análise anatômica do cérebro, somada ao conjunto de sintomas, tornam essa condição uma doença diferente das psicoses e não entram nesta classificação.
Grupos de risco
Estima-se que 1% das pessoas entre 14 e 28 anos de idade são consideradas de alto risco clínico para esse transtorno e que pelo menos 20% dessas pessoas sofrerão um episódio psicótico na vida.
Abuso de substâncias
Pessoas que usam drogas psicoativas em grande frequência e quantidade estão no grupo de risco para o desenvolvimento de psicoses. Se a pessoa já possui a condição latente e não sabe, a frequência e quantidade deixam de ser variáveis: usar drogas psicoativas uma vez pode ser o bastante para desencadear uma uma crise psicótica.
Álcool
alcoolismo pode desencadear uma psicose e o mesmo se aplica a abstinência de álcool, uma das mais perigosas crises de abstinência que existem.
Pessoas com familiares com psicoses
Existem estudos que vinculam psicoses com fatores genéticos, que podem ser passados de pais para os filhos. Se alguém sofre com psicoses, seus familiares também estão no grupo de risco.
Sintomas
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Psicoses são caracterizados pela desconexão do paciente com a realidade. Entre seus principais sintomas estão:

Pensamento confuso

O modo que a pessoa encontra para se expressar costuma ser alterado, não havendo conexão entre as ideias. Nesses casos, as frases emitidas pelo paciente podem não ter sentido ou não serem claras. O individuo também pode encontrar dificuldades para concentrar-se e ter problemas de memória recente. Da mesma forma, a fala também pode estar muito rápida ou muito lenta, dependendo da pessoa.

Alucinações

São percepções falsas da realidade. O indivíduo ouve vozes, vê coisas que não existem, sente cheiros esquisitos e pode ter sensações tácteis desagradáveis.

Alterações nos sentimentos

Podem ocorrer transformações nos sentimentos pessoais do paciente sem nenhum motivo aparente. A pessoa pode se sentir estranha ou diferente e as oscilações de humor, nesses casos, são frequentes.

Comportamento alterado

A mudança no comportamento usual da pessoa é um sintoma muito comum da psicose. No início, esse sinal costuma se manifestar na queda do rendimento no trabalho ou na escola. Os indivíduos podem ficar tanto muito ativos quanto letárgicos. Eles podem permanecer a maior parte do dia deitados ou sentados imóveis, assistindo televisão
Se antes essas mesmas pessoas eram comunicativas, de uma hora para a outra, elas podem não querer mais conversar com ninguém, preferindo ficar sozinhas no quarto, recolhidas. Ou pode acontecer também o inverso. Se antes eram tímidas, passam a ser mais falantes, às vezes comportando-se de forma inadequada em ambientes públicos. Também podem falar ou rir sozinhos sem nenhum estímulo aparente.
Os hábitos de higiene também podem ser comprometidos. O paciente pode passar a não tomar banho ou escovar os dentes, levando-o a ter uma aparência descuidada. perda de apetite e a alteração do sono também são alguns dos sintomas mais frequentes em pacientes diagnosticados com psicose, em que eles podem passar até a noite inteira sem dormir.
Delírios
A percepção é a maneira como uma pessoa interpreta um estímulo externo, por exemplo quando você enxerga o desenho de um sol. O estímulo é o desenho. Seu cérebro interpreta este estímulo e você é capaz identificá-lo como um sol: esta é a percepção.
Em um delírio, o paciente possui uma percepção falsa sobre a realidade, necessariamente baseada em um estímulo externo que é interpretado de maneira incorreta. Essa percepção não é abalada apesar de contra-argumentação e provas óbvias do contrário.
Importante notar que os delírios são coisas individuais, diferentes de instituições como as religiosas, que são culturais e coletivas.
A intensidade deste sintoma costuma aumentar conforme o curso da doença. No começo, por exemplo, a pessoa pode ainda apresentar algumas dúvidas em relação a essas falsas ideias, mas com o passar do tempo ela se convence totalmente e mesmo o argumento mais lógico não faz sentido para ela. A falsa ideia de perseguição está entre os principais tipos de delírios, que são caracterizados por sentimentos de medo e desconfiança constante. Uma pessoa com psicose pode, ainda, achar que tem poderes especiais ou que a televisão ou o rádio estão mandando mensagens diretamente a ela.
Alucinações
Alucinações são experiências que se assemelham com a percepção de um estímulo que não está presente no momento. Elas podem envolver qualquer um dos cinco sentidos, fazendo com que a pessoa veja ou ouça imagens ou sons que não estão sendo emitidos.
São percepções falsas da realidade. O indivíduo ouve vozes, vê coisas que não existem, sente cheiros esquisitos e pode ter sensações tácteis desagradáveis.
Desorganização do pensamento
Pensamentos e discurso confusos e desorganizados.
Comportamento motor desorganizado
O paciente pode ter o comportamento alterado, podendo estar por exemplo muito agitado ou catatônico, que é um estado de baixa reatividade ao ambiente.
Sintomas negativos
São chamados de sintomas negativos quaisquer sintomas que subtraem capacidades do paciente. No caso das psicoses, com o tempo, pode haver reduções cognitivas e perda da volição, ou seja, perda da capacidade de escolha e decisão.
Alterações de humor
Oscilações de humor podem ser comuns em psicoses, causando sentimentos de depressão ou euforia.
Alterações comportamentais
É comum que pacientes de psicoses tenham queda no rendimento escolar e profissional, além de prejuízo no círculo social. Entre os comportamentos alterados pode estar deixar de realizar responsabilidades que antes eram cumpridas como tarefa de casa ou o trabalho.
Como é feito o diagnóstico de psicoses?
Diagnosticar uma psicose é trabalho do médico psiquiatra ou psicólogo por meio de investigação adequada.
Nesta avaliação, devem ser abordados os sintomas das psicoses através de entrevista e relatos de comportamentos, histórico familiar, história de vida do paciente, doenças e uso de substâncias.
Exames extras podem ser utilizados, por exemplo, exames de sangue, ressonância magnética e tomografia computadorizada. É importante notar que estes exames não são feitos para encontrar sinais de psicose, mas para descartar condições que possam causar uma possível psicose secundária.
Psicose tem cura?
Infelizmente, as psicoses não têm cura. Elas podem ser tratadas e entrar em remissão, mas o risco de afetar o paciente sempre estará presente.
Os tratamentos para a condição podem controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Qual o tratamento?
O tratamento para psicoses envolve o uso de medicamentos antipsicóticos e terapia psicológicaalém de afastar o paciente de gatilhos conhecidos.
Terapia
As psicoses são condições que podem causar grande sofrimento no paciente e é importante que haja terapia psicológica para ajudá-lo a conviver melhor com seu transtorno.
Medicamentos para psicoses
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O tratamento medicamentoso é o mais comum para psicoses.
Ele varia de pessoa para pessoa e de tipo para tipo de transtorno, então a dosagem e o medicamento específico pode variar. Dependendo do caso, provavelmente haverá necessidade de ajustes.
Os primeiros meses de tratamento podem ser difíceis devido a dosagens que precisam ser adaptadas para cada paciente.
Os medicamentos mais usados em caso de psicoses são:
·        Amissulprida;
·        Aripiprazol;
·        Benperidol;
·        Ciamemazina;
·        Clorpromazina;
·        Flufenazina;
·        Flupentixol;
·        Haloperidol;
·        Levomepromazina;
·        Melperona;
·        Olanzapina;
·        Pimozida;
·        Hemifumarato de Quetiapina;
·        Risperidona;
·        Sulpirida;
·        Trifluoroperazina;
·        Ziprasidona;
·        Zuclopentixol;
·        Carbamazepina.
Atenção!
NUNCA se automedique ou interrompa o uso de um medicamento sem antes consultar um médico. Somente ele poderá dizer qual medicamento, dosagem e duração do tratamento é o mais indicado para o seu caso em específico. As informações contidas neste site têm apenas a intenção de informar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um especialista ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Siga sempre as instruções da bula e, se os sintomas persistirem, procure orientação médica ou farmacêutica.
Convivendo
O medo das crises, os medicamentos, os julgamentos sociais e dos familiares podem ser pesos complicados na vida do paciente com psicoses.
É importante que, para a convivência e aumento da qualidade de vida, a pessoa frequente o psicólogo. Os parentes próximos também podem usar de consultas psicológicas para aprender sobre e como lidar com a condição que será presente na vida a partir daquele momento.
Algumas recomendações são:
Orientação familiar
Os familiares são aqueles que irão passar mais tempo com o paciente doente e isso pode ser desgastante. A doença causa sofrimento, acima de tudo, para o paciente, mas os familiares também passarão por desafios.
É importante que a família aceite e entenda a doença, evitem tentar culpar alguém ou alguma coisa pelo que aconteceu e que não desconte no paciente as frustrações que ela lhe causa.
Terapia ocupacional
A terapia ocupacional pode ajudar o paciente a aprender como conviver com seus arredores e com sua condição. Este tipo de terapia é capaz de aumentar drasticamente a qualidade de vida do paciente, especialmente se houver terapia familiar junto da ocupacional.
Grupos de ajuda
Grupos de ajuda podem transmitir a sensação de que a pessoa não está sozinha na situação em que se encontra, tanto para os pacientes quanto para os familiares. Parte considerável da população passa por situações parecidas e os grupos de ajuda podem servir de apoio para quem se sente solitário nesta situação.
Prognóstico
A remissão significa que os sintomas não estão mais presentes e que a condição não está ativa no momento. Contudo, ela pode voltar e, por isso, o tratamento não deve se descontinuado mesmo durante a remissão.
Se o primeiro episódio do psicose se deu na vida adulta, é mais fácil viver com menos complicações, seguindo o tratamento e evitando gatilhos para as crises, já que o paciente passou pelas adaptações sociais necessárias antes da condição o atingir.
Entretanto, seguindo o tratamento medicamentoso e frequentando o médico psiquiatra e o psicólogo, mesmo em remissão, é possível ter uma qualidade de vida satisfatória.
Complicações
O paciente com psicose sofre com enorme perda de qualidade de vida e isso acontece mesmo com tratamento. Sem tratar a condição, as psicoses podem levar um paciente ao suicídio.
Perdas sociais
Por conta dos delírios e alucinações, pessoas com psicoses podem sofrer severas perdas sociais, tanto pelas pessoas não se sentirem confortáveis próximas a elas, quanto pelo paciente não se sentir confortável próximo de outras pessoas.
Durante uma crise psicótica, a pessoa pode acreditar que os outros estão tramando contra ela ou que querem seu mal. Fora de uma crise, ela pode se sentir mal e envergonhada pelo que acontece consigo.
Perda de volição
A volição é a capacidade de fazer escolhas. Com o tempo, o paciente pode ter sua volição reduzida, tornando o paciente dependente das escolhas de pessoas a seu redor.



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